Nascido em 23 de agosto de 1941, em Rio Grande, começou sua carreira esportiva nos juvenis do SC Rio Grande, onde seu treinador foi Moacir Bastos (porquinho). Atuou nos profissionais a partir de 1960, sendo campeão em 61 no Tricolor. Também no campeonato o craque recebeu uma homenagem na 1ª Festa do Mar, ainda pelo SC Rio Grande. Em 1962, campeão do interior na decisão contra o São Paulo, subindo para a 1ª divisão em 1963, onde foi escolhido o craque da 1ª rodada. Em 1964, transferiu-se para o FBC Riograndense onde participou da decisão contra o gaúcho de Passo Fundo em 1965. Em 1967 foi o goleador do estado pelo Colorado Riograndino, onde permaneceu até 1979. Jogou também no Atlântico de Erechin por três meses, onde sofreu uma lesão grave. Jogou algumas partidas amistosas no Pelotas, cujo treinador era o famoso Galego, fã do futebol de Nico. Teve vários clubes interessados em conquistá-lo, entre eles: Vasco da Gama (Rio), Santos (SP), Cruzeiro (Minas), San Lorenzo (Argentina) e também a dupla Grenal não esconde seu amor pelo FBC Riograndense, clube que a torcida homenageou-lhe com uma medalha de ouro. Nunca teve decepções esportivas. Como curiosidade, o velho goleador nos conta de um acontecimento de um jogo contra o Grêmio Porto Alegrense, quando no retorno para o segundo tempo, o jogador Titico(Lateral do Colorado Riograndino) subindo os degraus do túnel que dava acesso ao gramado, a tampa do mesmo caiu-lhe na cabeça, com isto retardando o reinício do jogo, pois Titico foi a nocaute, depois os minutos do ocorrido que foram dar falta da falta de um jogador Riograndino. Nico notabilizou-se por ser emérito cobrador de faltas e pênaltis com chutes muito violentos. Confessa, que muitos jogadores em sua época destacaram-se por isso, sendo injusto indicar qual teria sido o melhor, mas como o treinador não deixa de citar Nei Amado costa, embora em sua carreira tivesse outros treinadores excelentes. Ainda destacam o doutor Helio Pontes e Guaíba Rash como dirigentes memoráveis. Sofreu duas cirurgias no joelho em 1963. Parou com 38 para 39 anos porque como nos confessa "estava na hora de parar". Futebol atual para ele só é aprimorado na parte tática e física, mas as grandes qualidades de antigamente aliada a estas era sem dúvida nenhuma a garra e amor pelo clube e camiseta que vestia. Este foi o nosso grande goleador Antonio Azambuja Nunes, o Nico.Paulo Pinheiro





